quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Mulheres de Maio

Não importa a tua etnia a tua cor
nem o que chamam de beleza exterior

Se nós mulheres
temos a esperança de Maio
num prenho e terno Abril
temos no ventre o dom da vida
em fecundos hinos mil

nos braços ternos nascem abraços

entre os dedos flores silvestres
colhidas em Maio maduro
cravos vermelhos florescem
em madrugada futuro

em tempos de ditadura
escondemos a nossa dor

(e)

grávidas de esperança
mulheres de Maio
força inteira
lutamos pela liberdade
com esta força guerreira

Ester Cid 
                                                                  

(ao abrigo do código do autor)
Fotografia: Google